terça-feira, 29 de junho de 2010

Colisão entre carro e caminhão deixa 1 morto e 3 feridos

O dia estava amanhecendo quando um carro preto do tipo Pálio, placa MUZ-6747, bateu na traseira de um caminhão e deixou quatro vítimas, três em estado grave de saúde e uma falecida. O acidente aconteceu na Avenida Assis Chataubriand, em frente à fábrica da Braskem, no bairro do Pontal, um dia após a vitória do Brasil contra o Chile na Copa do Mundo.

Segundo informações da Perícia do DETRAN, o carro vinha no sentido Pontal/Centro e estava em alta velocidade quando bateu na traseira do caminhão que estava estacionado no meio-fio. O caminhão vinha do Rio Grande do Sul e levava frango congelado para o Mercado da Produção, na Levada.

Por causa da gravidade do acidente foram acionadas uma ambulância do Suporte Avançado do Samu e quatro viaturas do Corpo de Bombeiros, uma viatura do Batalhão de Polícia de Trânsito (Bptran) também foi chamada para alertar os motoristas que passavam no local.

Os bombeiros disseram que depois da batida o carro ficou parcialmente incendiado, mas as chamas só não queimaram todo o veículo porque o motorista (não-identificado) do caminhão pegou o extintor e agiu rapidamente para combate as chamas. Depois da batida o motorista do caminhão foi até a Central de Polícia, no Prado, fazer um Boletim de Ocorrência (BO).

Na Central o motorista foi ouvido pelo delegado plantonista, Ronilson Soares. De acordo com o BO os passageiros do carro ainda gritaram por socorro, mas por causa da gravidade dos acidentes o motorista do caminhão ligou para os bombeiros que levou as vítimas para o Hospital Geral do Estado (HGE).

O motorista do carro, Alisson Correia Almeida, 29 anos, morreu no local. Os passageiros Claudenilton Simões dos Santos, 34, Valqueline Paes da Silva, 26, e a menor de idade R.P.S., 17 anos estão internados no HGE. O BO do acidente foi enviado para Delegacia de Delitos e Acidentes de Trânsito onde o delegado Fernando Tenório instaurará o inquérito sobre as causas do acidente. Há suspeitas de que o motorista do carro estava fazendo racha.

domingo, 27 de junho de 2010

Doações para as vítimas da chuva em AL

Representantes das faculdades particulares, de organizações ligadas à construção civil, das associações comerciais, dos sindicatos de Maceió se reuniram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), no Centro, com representantes da Defesa Civil Estadual para definir uma estratégia de organizar e distribuir os alimentos recebidos pelas entidades e que serão doados para a população dos municípios que ficaram parcialmente destruídos pelas enchentes decorrentes das chuvas que caíram na última sexta-feira.

A Defesa Civil enviou para reunião o subsecretário, tenente-coronel Cláudio Gomes, e o tenente Roberto Lins que orientaram os líderes das entidades civis sobre os itens a serem doados. “As famílias precisam de água potável, colchões, roupas, panelas e produtos de higiene pessoal”, ressaltou o tenente Cláudio.

Alguns representantes disseram que a entidade já tinha os mantimentos, mas não sabia onde entregar para doação. Para resolver esse problema, os presentes decidiram criar um movimento unificado, intitulado Movimento Solidário, que consiste na distribuição de vários postos de coletas espalhados pela capital.

Depois as doações serão recolhidas diariamente por um caminhão e enviadas para faculdade Maurício de Nassau, na Ponta Verde, onde será feita a divisão dos donativos para, em seguida, serem enviados ao quartel do exército, na Avenida Fernandes Lima. O telefone do Movimento Solidário é 3215-5240.

Os pontos de coleta são: a Associação Comercial de Maceió, no Jaraguá, e a Associação do Ministério Público Estadual, em Jacarecica; o Clube da OAB, em Jacarecica, e a sede da OAB, no Centro; as faculdades do Cesmac e Facima (ao lado do Extra), no Farol; a FAL, no Jaraguá; a FAT, na Via Expressa; no Campus da Fits, em Jacarecica, e a Maurício de Nassau, na Ponta Verde; o Colégio COC, na Ponta Verde, e o Colégio Galileu, no Poço; e nas igrejas de todos os bairros de Maceió e na sede do Sindicato dos Jornalistas, na praia do sobral.

A Defesa Civil lembrou também que as doações em dinheiro podem ser depositadas nas contas do Banco do Brasil, agência 3557-2, conta corrente 5241-8, ou da Caixa Econômica, agência 2735, operação 006, conta 955/6 ou pelo telefone 3315-2822.

PM estoura boca-de-fumo e prende quadrilha

O final de semana começou agitado para a equipe da Central de Polícia. Nessa última sexta-feira, policiais militares do Batalhão de Rádio Patrulha (RP) descobriram uma boca-de-fumo no bairro do Feitosa, em Maceió, e prenderam em flagrante quatro integrantes de uma quadrilha que vendia drogas e praticava assaltos pela região. De posse dos bandidos os policiais encontraram drogas, equipamentos eletrônicos, armas, dinheiro em espécie e até uma arma de brinquedo.

A prisão aconteceu pela manhã e foi resultado de uma denúncia anônima feita ao Serviço de Inteligência do Batalhão da Rádio Patrulha sobre a existência de uma boca-de-fumo na Grota do Estrondo.

Os policiais precisaram visitar três casas diferentes para conseguir prender a quadrilha. Segundo o tenente, as casas visitadas são das famílias dos acusados e a boca-de-fumo funcionava na casa de José Cláudio da Silva, o “Nego”. Entre as drogas apreendidas havia uma grande quantidade de maconha e uma pedra grande de crack que ainda iam ser preparadas para vender. No momento das prisões, as famílias dos acusados se encontravam dentro de casa e não houve resistência por parte dos traficantes.

Dentro das casas os policiais ainda encontraram duas balanças de alta precisão, uma espingarda, um rifle semi-automático, dois revólveres calibre 38, munições e mais uma arma de brinquedo, além de dinheiro em espécie, com muitas moedas e cédulas de R$ 2 e R$ 5 fruto do tráfico de drogas, que por causa da grande quantidade não teve a quantia revelada.

“Após várias investigações pelo bairro, hoje (sexta-feira) conseguimos prender essa quadrilha que comandava o tráfico de drogas na região”, disse o tenente Diego responsável pelas prisões. Para realizar as prisões foram utilizadas duas viaturas e uma equipe com 10 policiais. Faziam parte da quadrilha José Cláudio da Silva “Nego”, 26 anos, - líder da quadrilha -; James da Silva, 31, pedreiro, jardineiro e irmão do “Nego”; Renan Cabral Correia, 26, e José Diego da Silva, de apenas 19.

Na Central de Polícia, policiais e traficantes prestaram depoimento ao delegado Vinícius Ferrari que fez o flagrante. Os quatro traficantes estão presos na Casa de Custódia, no bairro do Jacintinho, acusados de tráfico de drogas, formação de quadrilha e porte ilegal de arma.

Ambulantes enfrentam fiscais da SMCCU

Às prévias das festividades juninas de Maceió, do por muitos vendedores ambulantes localizados próximo ao estacionamento do Jaraguá entraram em conflito com a equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) que levou dois caminhões para desmontar e retirar as barracas dos comerciantes. A retirada é para cumprir o Termo de Ajuste de Conduta (TCA) expedido pelo promotor do Ministério Público Estadual, Max Martins.

As barracas estavam organizadas ao longo da Praça Marcílio Dias, em frente ao estacionamento. Quando a nossa equipe chegou ao local havia cerca de 20 barracas com cadeiras e mesas, algumas montadas. Nas calçadas da praça, os camelôs pintaram os espaços “reservados” para cada barraca. Segundo os camelôs, a previsão é que cheguem até a hora do show mais 40 barracas.

Quando a equipe da SMCCU foi até o estacionamento muitos ambulantes revoltados enfrentaram os fiscais que precisaram acionar uma viatura da Polícia Militar para não serem agredidos pelos vendedores.

“No ano passado agente trabalhou normalmente e não houve confusão. Nesse ano uma empresa privada que organizou a festa quer que os camelôs paguem de 500 a 600 reais por um lugar dentro da estrutura. Muitos não têm condições de pagar esse valor tão alto”, protesta o vendedor ambulante Ivanildo Leite que vende lanches.

O jornal Gazeta procurou a Secretaria Municipal de Cultura de Maceió responsável pela organização. A secretária-adjunta da Semcult, Waneska Pimentel, disse que a estrutura vai ser fechada para dar segurança porque no ano passado a polícia registrou vários problemas, entre eles as brigas e os “gatos”, engenhoca usada pelos camelôs para roubar energia, que colocavam em risco a segurança das outras pessoas.

Waneska Pimentel negou o alto preço do cadastramento e justificou dizendo uma empresa particular foi contratada para montar os quiosques, dentro da estrutura, onde os ambulantes ficarão, mas que a organização do evento é de responsabilidade das Secretarias Municipal e Estadual de Cultura. Waneska disse que o preço de uma barraca é um pacote oferecido para os 7 dias de festa e pode variar entre 100 e 400 reais.

A confusão só terminou ao meio-dia com a chegada do Diretor de Fiscalização da SMCCU, Gauvaci de Assis, que depois de um acordo autorizou a permanência dos camelôs em frente à porta. Segundo Gauvaci, para ficar no local os camelôs não poderão usar recipientes de vidro e deverão deixar as calçadas livres para o trânsito dos pedestres. Depois, o diretor de fiscalização da SMCCU foi até a sede do MPE falar com o promotor Max Martins para negociar decisão.

A festa no bairro de Jaraguá faz parte do Projeto São João na Capital, a Secretaria Municipal de Cultura de Maceió, em parceria com Secretaria Estadual, que começou na semana passada com a apresentação de quadrilhas juninas e grupos de Côco de Roda. A entrada no evento é franca, também serão arrecadados alimentos e agasalhos para as vítimas das chuvas.

Tiroteio em bar no bairro do Feitosa deixa 4 vítimas

A noite para os clientes do Bar do Ferreira, em frente a garagem da empresa de ônibus Progresso, no bairro do Feitosa, em Maceió, foi marcada por muita violência e pânico. Os fregueses ficaram assustados após dois homens armados com revólveres calibre 38 aparecerem no local atirando.

Na hora do tiroteio o bar estava cheio. A dupla atirou até acabar com toda a munição das armas. Ao final dos disparos, quatro pessoas ficaram baleadas. Todas foram socorridas por populares e por viaturas da polícia sendo encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche.

Duas equipes da Polícia Militar, uma do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE) e outra do Batalhão de Polícia de Rádio Patrulha (BPRP), que faziam ronda pelo bairro foram acionadas até o bar para fazer os primeiros levantamentos.

“As vítimas disseram que a dupla estava em uma moto e os dois não usavam nada para cobrir o rosto quando da porta do bar começaram a disparar contra um dos clientes que ficou baleado com dois tiros na perna. As outras vítimas foram baleadas por acidente”, explicou o tenente Rodrigues, do BPE.

O tenente Rodrigues suspeita que o crime seja de caráter passional e tenha acontecido por causa de traição. O tenente disse que o provável alvo dos bandidos era o dono de um mercadinho do Feitosa, identificado como Luiz Miguel Santos de Oliveira, de 25 anos, que estava sozinho sentado na mesa do bar. Segundo o tenente do BPE, Luiz Miguel tem fama de mulherengo pelo bairro.

A ocorrência aconteceu na madrugada de terça para quarta-feira. Ninguém foi preso. As outras vítimas foram: Ismar Freire, 36 anos; José Cláudio Fortunato Xavier, 30 anos; e a dona do bar, Bianca Alves da Silva, 26 anos. O caso foi encaminhado para o 9º Distrito Policial onde será investigado pelo delegado Waldor Coimbra.

domingo, 25 de abril de 2010

Funcionário de lanchonete é preso acusado de estelionato

Uma lanchonete da Avenida Capitão Marinho Falcão, no Conjunto Santo Eduardo, na Jatiúca, famosa por preparar um dos maiores sanduíches dá cidade, teve um de seus funcionários preso acusado de praticar estelionato. Cledson Gomes de Oliveira, 22 anos, foi preso depois que policiais civis encontraram 93 números e senhas dos cartões de crédito dos clientes na casa do funcionário.

“Cledson trabalhava no caixa da lanchonete. Ao receber o pagamento da clientela, ele anotava em um papel todos os dados dos cartões de crédito de cada cliente. Depois ele ia para casa fazer compras na internet usando o nome dos clientes”, informou o policial civil e coordenador da Operação Asfixia, Daniel Pinto.

Cledson foi preso depois que o dono de uma pizzaria, na Ponta Grossa, recebeu uma reclamação da cliente da lanchonete da Jatiúca, Célia Maria da Silva, vítima do golpe. Quando Célia Maria conferiu a fatura do cartão de crédito, ela se assustou com o valor de uma compra feita na pizzaria. Imediatamente, ela ligou para o estabelecimento reclamando.

Após a reclamação, o dono da pizzaria acionou a polícia. Depois de muitas investigações, doze homens e três viaturas da Polícia Civil foram até a casa do estelionatário localizada no bairro do Jacintinho. Cledson estava em casa quando os policiais chegaram.

O funcionário da lanchonete mora em um casebre. Os policiais se assustaram quando chegaram na residência e encontraram muitas roupas de grife, aparelhos eletrônicos de luxo, como uma TV de Plasma, várias notas fiscais e uma lista com 93 números e senhas de cartões de crédito.

Cledson Gomes de Oliveira foi preso na madrugada de ontem. Ele foi detido pelos policiais e encaminhado para a Central de Polícia policia Civil para fazer o flagrante, onde foi ouvido pelo delegado Leonardo Assunção. Feito flagrante, Cledson foi preso na Casa de Custódia. Por causa do crime de estelionato, Cledson Gomes poderá pegar até 6 anos de prisão.